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Mauro Cid depõe na PF sobre suposto plano de fuga do Brasil

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 1 dia
  • 1 min de leitura

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou à Polícia Federal (PF), em Brasília, no final da manhã desta sexta-feira (13), onde vai depor após investigadores encontrarem indícios de que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado teria tentado obter um aporte português para o militar.

Machado foi preso. Cid chegou a ter sua prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas o ato foi revogado em seguida. Mauro Cid entrou na PF de carro e não deu declarações à imprensa.

O ex-ajudante de ordens é delator na ação que apura um plano coordenado por auxiliares de Bolsonaro para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dar um suposto golpe de Estado.

A defesa de Mauro Cid afirma que ele cumpre todas as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal e nega que o tenente-coronel tenha pedido aporte português ou que tenha tentado deixar o país.

Ao Estadão, os advogados Cezar Bitencourt, Vania Adorno Bitencourt e Jair Alves Pereira, que representam Mauro Cid, informaram que ele tem cidadania portuguesa e a carteira de identidade de Portugal e que isso já havia sido informado ao STF

Em fevereiro, Moraes intimou a defesa para esclarecer “por qual razão o colaborador solicitou aporte português” e se ele já havia obtido a cédula de identidade de Portugal.

A defesa comunicou ao STF que o tenente-coronel deu entrada em um pedido de cidadania portuguesa no dia 11 de janeiro de 2023, “única e exclusivamente pelo fato de que toda a sua família já possuía cidadania portuguesa”.

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